Millennials é a forma como é chamado um recorte da sociedade composto pelas pessoas nascidas entre o início dos anos 1980 até o ano 2000. Esse grupo também é conhecido como geração Y – ou geração do milênio – e trata-se de indivíduos que cresceram e desenvolveram-se em uma época de grandes avanços e mudanças tecnológicas.
Grande parte sempre viveu em ambientes urbanizados e foram testemunhas oculares da, talvez, maior revolução da humanidade: a internet. E esta, aliás, teve e continua tendo um papel fundamental ao direcionar mudanças no comportamento dos millennials. Seja em relação à compras, pesquisas, obtenção de informações, formas de se relacionar e, nosso foco principal aqui, as relações de trabalho.
O movimento dessa geração virou caso de estudo e pode ser considerado também um termômetro para toda a sociedade atual. O comportamento desta parcela da sociedade vira tendência.
Os profissionais na geração Y
Atualmente, até os mais novos dos millennials já estão ingressando no mercado de trabalho. Assim como outros colaboradores e líderes, eles também têm suas particularidades e a maioria das empresas ainda não está preparada para lidar com isso. Este é um ponto importante para entender essa geração: nem sempre os millennials irão se adaptar aos moldes engessados de algumas empresas. Agora, são as organizações que precisam estar em constante mudança para atraí-los e mantê-los motivados.
Em geral, a busca é por ambientes tecnologicamente equipados, mas sempre transparentes, simples e organizados. Estes profissionais têm necessidade de evoluir, por isso procuram receber feedbacks da equipe e de seus superiores. E, para isso, preferem trabalhar em locais que valorizem a geração de novas ideias e melhorias constantes. Além de preferirem organizações que possuam propósitos maiores e não somente o lucro.
Veja algumas características:
- Procuram ambientes com equipe engajadas e motivadas, líderes flexíveis e hierarquias horizontais;
- Preferem horários flexíveis ou a modalidade home office;
- Valorizam a possibilidade de contribuir com suas opiniões;
- Engajam melhor com novas tecnologias;
- Buscam sempre o desenvolvimento profissional e valorizam líderes que contribuem com este objetivo;
- Querem fazer a diferença;
- Sentem a necessidade de valorização no ambiente de trabalho.
É preciso acompanhar as mudanças
Gerações X, Y e Z são conceitos sociológicos criados para caracterizar grupos de pessoas nascidas em parcelas temporais diferentes. Cada geração é influenciada por fatores que interferem na cultura da época como tecnologia, desenvolvimento econômico atual do país, etc. Por isso, têm formas distintas de viver e pensar.
A geração nascida antes dos anos 1980 ainda está no mercado de trabalho e, às vezes, pode sentir dificuldade de entender as mudanças constantes pelas quais a geração Y gosta de passar. Já que são mais conservadores com métodos e processos que valorizam o trabalho duro, dedicação e estabilidade, acabam divergindo das ideias millennials que procuram sempre incorporar novas modalidades e características às rotinas de trabalho.
É preciso entender que, diferente da geração anterior, os millennials são mais dinâmicos. Nasceram com a internet, com tecnologias mais modernas e conseguem entender que o mundo está em constante mudança. Estabilidade para eles quase não existe, não é uma prioridade.
O RH diante dos millennials
As atribuições das equipes de Recursos Humanos existem desde que as empresas tinham o mesmo modelo hierarquizado, engessado e com decisões sempre partindo das camadas mais altas das organizações. Atualmente, algumas empresas já são mais horizontalizadas, compostas por muitas equipes pequenas, porém mais homogêneas e engajadas. Muitas delas, inclusive, lideradas por profissionais mais jovens, da geração da tecnologia: os millennials.
O RH, certamente, também precisou passar por mudanças. Como estar atento e direcionar suas ações para esses times e oferecer mais autonomia aos líderes, com acesso às informações e ferramentas necessárias para que eles trabalhem em conjunto, colaborando para a empresa como um todo.
Isso não quer dizer que o RH não executa mais as funções operacionais que sempre cuidou. Porém, o foco principal agora é otimizar ao máximo o desempenho de seus funcionários e repensar a forma de estabelecer metas e executar as tarefas diárias. Este é um trabalho cada vez mais voltado para o engajamento das equipes, para suas performances e novas estratégias.
O mesmo acontece com os processos de recrutamento e seleção, que também devem ser feitos a partir das melhores ferramentas que a tecnologia oferece, sempre em busca da redução de tempo e de mais assertividade.
As pessoas mudaram e, para conseguirem se manter relevantes e atrair os melhores talentos, as empresas devem acompanhar essas mudanças. Não adianta estudar a fundo os millennials e estruturar-se para recebê-los. As pessoas mudaram e vão continuar mudando. A melhor ideia é entender os processos e estar aberto à novas adaptações sempre.
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