Liderança feminina: Por que ter mulheres em cargos gerenciais?

Liderança Feminina

As mulheres são a maioria da população brasileira. Segundo o IBGE, as nascidas no ano de 2018 já têm expectativa de vida de 80 anos. Elas também já representam grande parte da classe trabalhadora e estão conquistando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Mas a realidade nem sempre foi esta. Historicamente, a desigualdade de gênero na busca pelo emprego sempre esteve presente. Atualmente, no entanto, o cenário está em constante mudança e a liderança feminina está cada vez mais presente nas organizações.

Porém, é notável que ainda há um desequilíbrio. O LinkedIn, inclusive, realizou um estudo sobre a evolução das mulheres na liderança em diversos setores da economia. O levantamento revelou que, até em países europeus, a diferença continua sendo considerável. Na Itália, por exemplo, 45% das mulheres estão no mercado de trabalho. Destas, apenas 26% são líderes de equipe.

Em contrapartida, outras pesquisas ressaltam que elas podem contribuir com a economia de um empreendimento quando ocupam funções gerenciais. De acordo com o McKinsey Study, empresas que possuem um número maior de mulheres em cargos de liderança registram um resultado 48% maior, se comparado com a média das indústrias. Além disso, aumentam o faturamento em 70%. O levantamento revelou ainda que alocar pelo menos uma mulher na liderança reduz as chances de falência em 20%.

 

Afinal, por que a liderança feminina é um diferencial em cargos gerenciais?

 

Elas enxergam oportunidades

Alguns estudos mostram que as mulheres têm a capacidade de visualizar e agarrar as oportunidades de crescimento. São proativas, buscam resultados e lidam bem com desafios, mudanças e obstáculos.

 

Estão sempre atualizadas

O estudo Target Group Index, solução da Kantar IBOPE Media, mostrou que 41% das mulheres entrevistadas acompanham os avanços tecnológicos e 59% pesquisam sobre os equipamentos eletrônicos, antes de adquiri-los.

 

Constroem e conquistam relações estratégicas

As mulheres possuem uma potente capacidade de engajar e desenvolver conexões pessoais. Deixam o ambiente de trabalho mais leve e agradável. Promovem laços sólidos e de confiança.

 

Integram a equipe, dando voz ao colaborador

O gênero tende a ter mais flexibilidade para integrar a equipe. Ouve opiniões, avalia e soluciona possíveis problemas corporativos, proporcionando também um maior envolvimento ao negócio.

 

Administram o tempo

 As mulheres possuem experiência em conciliar e gerenciar diversas tarefas em seu dia-a-dia e conseguem, com eficácia, dinamismo e responsabilidade, levar essa característica ao ambiente de trabalho.

 

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Empoderamento feminino é pauta da ONU

Para promover a equidade de gênero em todas as esferas sociais e econômicas, a ONU Mulheres e o Pacto Global criaram os Princípios de Empoderamento das Mulheres. O conjunto de ideias contribui para que as organizações, públicas ou privadas, integrem práticas e valores que visem a valorização das mulheres e da igualdade de gênero. 

São 7 princípios que, quando aplicados, reforçam a liderança corporativa para ambos os gêneros; promovem a justiça no trabalho, a saúde e o bem-estar de todos; fomentam a capacitação para o público feminino, dentre outras prioridades. A inclusão igualitária das mulheres no mercado de trabalho não é somente uma questão de negócio, mas também de crescimento social. 

 

Os principais desafios da liderança feminina

Mesmo com todo o avanço cultural, histórico, econômico e de representatividade, ainda há impasses no mercado de trabalho que impedem o crescimento das mulheres, principalmente da liderança feminina. Muitas precisam se capacitar mais do que os homens para conquistar uma vaga ou uma promoção. Outras, ocupam a mesma função, mas com discrepância salarial. Há também a falta de apoio da família ou da sociedade, por preconceito, para encarar uma função que exija mais da mulher.

É importante salientar que não se trata de trocar todo o quadro de liderança por mulheres, mas de incentivar a inclusão e construir um ambiente profissional igualitário. É preciso incorporar a diversidade de ideias, habilidades e comportamentos. Desta forma, é possível obter reconhecimento, engajamento, melhoria na performance, satisfação de funcionários e clientes e resultados positivos que vão além do financeiro.

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