Se você tem vontade de trabalhar em startup, é muito provável que já saiba quanto esse tipo de empresa cresceu na última década, tornando-se um modelo de negócios altamente promissor. Especialmente para o mercado de trabalho moderno, composto por profissionais criativos e com sede por novos conhecimentos.
Para você ter uma ideia do potencial dessas companhias focadas na inovação, o Brasil concentra nada menos do que 77% das startups de toda a América Latina. Somente em 2019, foram mais de U$9,1 bilhões injetados nesse mercado.
Quer saber como é trabalhar em uma startup para poder se preparar profissionalmente para integrar um dos ambientes organizacionais mais propícios à inovação? Então, continue a leitura do artigo!
O que é uma startup?
Por definição, uma startup é uma companhia em seus primeiros estágios cujo core business é centralizado na inovação por meio da transformação digital. Outra característica marcante está no fato de que uma startup, em grade parte dos casos, tem um modelo de negócios padronizado de modo que possa ser reproduzido em diferentes escalas e propício ao crescimento.
Em muitos dos casos, os recursos financeiros de uma startup são providos pelo que conhecemos como “investidores anjos“. Isto é, grandes empresários que aplicam milhões de dólares em negócios promissores de CEOs com menos de 25 anos. Exemplos de startups que surgiram da força empreendedora de jovens em período universitário e se tornaram companhias fortemente consolidadas no mercado são Uber, Snapchat e Netflix.
Como é a realidade de uma startup?
Trabalhar em uma startup é quase sempre um dos principais objetivos das novas gerações de profissionais que estão chegando no mercado de trabalho.
Veja a seguir como é a realidade dessas empresas.
Ambiente de trabalho aberto à inovação e à criatividade
Startups geralmente são conhecidas por seus ambientes de trabalho disruptivos, ou seja, um clima organizacional dinâmico, criativo, descontraído e que oferece flexibilidade de trabalho. Trabalhar em uma startup é uma verdadeira experiência de aprendizado.
Além disso, é comum que o negócio seja tocado por equipes pequenas, multitarefa, com cultura de trabalho vibrante e hierarquias planas.
Desenvolvimento de habilidades é comum
Aprender coisas novas é algo que acontecerá praticamente todos os dias na vida de um profissional que trabalha em uma startup. Ou seja, testar ferramentas recém-lançadas, desenvolver soft skills e hard skills, e acompanhar tudo o que há de novo no mercado é o que os profissionais das startups chamam de rotina.
Adaptabilidade presente no dia a dia
Na era da informação digitalizada, a vida tem um ritmo diferente do que há algumas décadas. As comunicações são mais rápidas e o comportamento se transforma cotidianamente. Tudo isso se deve ao fato de que a sociedade está evoluindo aceleradamente. Todos os dias novas tecnologias e soluções inovadoras são criadas para solucionar problemas que, às vezes, nem sequer sabíamos que existiam.
O ambiente de uma startup é movido por mudanças constantes. A evolução faz parte do cotidiano e é isso que se espera dos profissionais que ali trabalham. Para se integrar à cultura organizacional de uma startup é preciso gostar de ter contato com novidades todos os dias.
Qual é o perfil das pessoas que trabalham em uma startup?
Digamos que você está prestes a se candidatar ao processo seletivo para trabalhar em uma startup. Não muito diferente de como funcionam processos seletivos para empresas de outros formatos, há um perfil definido para os profissionais que integram esse tipo de ambiente organizacional cercado de inovação.
Criatividade
Lembre-se do contexto em que a sociedade moderna se encontra: criadores de conteúdo por todos os cantos da internet, crianças fazendo fortuna com redes sociais, tecnologias sendo inventadas a todo momento. Em outras palavras, “novidade” é a palavra-chave que define esta era que vivemos.
Em meio a tantas ideias inovadoras sendo lançadas todos os dias, o primeiro pré-requisito para se trabalhar em uma startup é ser um profissional que não se intimida em usar a criatividade em prol da empresa. Não basta saber criar, é preciso também se comunicar para “vender” a ideia ao público.
Reuniões de brainstorming, levantamento de pautas e discussões sobre soluções para demandas emergentes dos consumidores são comuns no cotidiano de uma startup. Portanto, é preciso ter criatividade e nada de timidez.
Trabalho em equipe
As startups reinventaram a língua ao seu próprio modo. Termos como “hubs de inovação”, “open source”, “projetos com multiespecialistas” e “economia colaborativa” são usadas frequentemente dentro dessas empresas. E isso não é apenas uma linguagem de profissionais “descolados”, mas sim parte de uma cultura fundamentada no trabalho em equipe.
Espera-se que os profissionais que trabalham em startups sejam naturalmente pessoas com o hábito de colaborar, ajudar o próximo e não ter problema de pedir ajuda quando não souber como fazer algo. A ideia é “fazer parte da banda, e não formar uma carreira solo”.
Dado o contexto, também é preciso aprender a respeitar culturas, pensamentos e temperamentos diferentes, visto que a diversidade no ambiente de trabalho é uma pauta comumente levantada em startups.
Flexibilidade
Como já mencionado, o profissional que quer trabalhar em uma startup deve ser flexível em relação à mudanças, novidades e imprevistos. Diferente do perfil dos profissionais de gerações mais antigas, que prezam pela estabilidade, as startups são compostas, em sua maioria, por Millennials e da Geração Z, ou seja, por pessoas que lidam com tecnologia e se adaptam a qualquer ambiente sem grandes dificuldades, de diferentes estilos, etnias e ideologias.
Pró-atividade
Pró-atividade é uma das qualidades essenciais para se trabalhar neste ambiente. Portanto, se você tem vontade de integrar uma startup, é altamente recomendado que desenvolva sua capacidade de:
- criar responsabilidades;
- buscar atividades novas;
- aprender novas funções por espontânea vontade;
- se oferecer para ajudar colegas, sempre que possível.
Como você pôde ver, para trabalhar em startup, é muito importante que o candidato conheça o perfil de empresas antenadas à inovação e à transformação digital, isto é, ambiente de trabalho propícios ao crescimento e à evolução. Além disso, também é necessário compreender qual o tipo de colaborador que essas organizações procuram.
Agora, o que acha de aprender a montar um currículo altamente atrativo para o mercado de trabalho? Saiba mais em nosso artigo sobre o que não pode faltar em um currículo!