Existem diversas definições para “desenvolvimento profissional”, mas, geralmente, o termo é mais utilizado para remeter à capacidade de integral compreensão do trabalho que é desenvolvido e dos meios de melhorá-lo. Ou seja, o conceito envolve muito a expansão e a aquisição de novas habilidades e, inclusive, o ganho de mais autonomia.
Nesse sentido, um profissional bem desenvolvido é aquele que está apto a fazer mais e, em paralelo, a assumir responsabilidades maiores. No entanto, cada vez mais, estamos encarando um mercado de trabalho altamente competitivo — isso é indiscutível.
Na prática, em grande parte dos setores, uma única vaga em aberto é disputada por diversos talentos. Logo, em meio a esse cenário, uma dúvida que comumente surge é: “Como descrever meu desenvolvimento profissional e me destacar em meio aos demais candidatos?”.
Nas próximas linhas, vamos ajudá-lo nessa missão. Continue a leitura!
O que é desenvolvimento profissional?
Complementando a definição da introdução, o desenvolvimento profissional pode ser entendido também como a preocupação em evoluir e aperfeiçoar as competências e as skills necessárias para ocupar uma determinada posição e/ou para alcançar uma carreira bem-sucedida. Nesse caso, a busca pelo aprimoramento deve ser constante.
Você já parou para refletir, por exemplo, acerca da razão que leva algumas pessoas a ascenderem rapidamente no âmbito profissional, enquanto outras parecem permanecer estagnadas ao longo dos anos? Diferentemente do que muitos imaginam, na maioria dos casos, o fator “sorte” não é o responsável. Há, na verdade, um intenso e minucioso planejamento por trás.
Além disso, uma crença igualmente popular envolve a ideia de que existe uma íntima ligação entre o desenvolvimento pessoal e o desenvolvimento profissional. Muitos afirmam que o primeiro é a causa do segundo.
Mais uma vez, porém, essa conclusão está equivocada: a relação entre ambos não é verdadeira — pelo menos, não como uma regra.
Afinal, é perfeitamente possível (e até bastante comum) que um mesmo indivíduo esteja plenamente realizado na sua vida pessoal, mas tenha pouco ou total desinteresse em assuntos que remetem ao aspecto profissional. Inclusive, o contrário também acontece.
Qual é a importância de alcançá-lo?
Esteja você dando os primeiros passos para o ingresso no mercado de trabalho — por exemplo, após a conclusão de um curso de Nível Superior —, esteja você buscando uma recolocação profissional após passar por uma transição de carreira ou assumindo um movimento de superação após um desligamento involuntário inesperado, há um fato é irrefutável. O desenvolvimento profissional é essencial para se destacar perante os demais.
Atualmente, a grande realidade é que estamos vivenciando uma era de transformação digital nunca vista antes. Avanços e tendências tecnológicas surgem a todo momento e recaem sobre os mais variados setores como uma espécie de avalanche.
Ou seja, práticas que estão em alta em um determinado período podem se tornar ultrapassadas por novas soluções recentemente lançadas em questão de poucos meses.
Diante desse contexto, não há outro caminho para as empresas que desejam preservar a vantagem competitiva no seu nicho de atuação senão garantir a receptividade às novidades da área e — ainda mais importante — um capital humano disposto a evoluir e se atualizar.
Justamente por essa razão, é tão fundamental não só saber como descrever o desenvolvimento profissional, mas entender como colocá-lo em prática para não perder espaço e oportunidades de emprego para talentos mais bem qualificados.
Afinal, com tantas mudanças ocorrendo todos os dias, torna-se imperativo desenvolver continuamente um conjunto de skills para conservar a excelência na carreira mesmo em meio a cenários de incerteza.
Os seus impactos na carreira profissional
Como vimos, no mercado de trabalho atual, os profissionais que se mantêm inertes, como se aguardassem que as oportunidades “caíssem do céu”, perdem a chance de evoluir e de se destacar em relação aos demais. Inclusive, isso é especialmente verdadeiro e perceptível nos processos seletivos, quando os candidatos menos atualizados e receptivos às transformações do universo corporativo, por vezes, nem mesmo avançam para as etapas seguintes.
Na prática, pode-se concluir que chegam mais longe os talentos que verdadeiramente abandonam a zona de conforto e assumem o protagonismo das suas conquistas, com uma postura mais proativa.
Ou seja, a partir do momento em que você decide trilhar o caminho certo, começa a ampliar o seu know-how, a descobrir competências novas e a aperfeiçoar as suas habilidades preexistentes. Como consequência, você expande o seu leque de possibilidades de construir uma carreira bem-sucedida. Na verdade, isso é desenvolvimento profissional!
Quando falamos desse conceito, falamos de um conjunto de iniciativas altamente construtivas e que o levam a superar os seus próprios limites — que, em muitos casos, não passam de crenças limitantes. Assim, torna-se possível manter em uma escalada de realizações em diversos âmbitos e de êxito.
Agora, vamos à pergunta-chave: “Qualquer pessoa é realmente capaz de se desenvolver profissionalmente?”. A resposta é “sim”. Apenas é importante ter em mente o quão necessário é fazer uma espécie de autoavaliação.
A partir dela, você poderá analisar o seu nível de comprometimento e de disposição — dois elementos imprescindíveis nessa trajetória — para assumir responsabilidades maiores e encarar desafios novos de maneira positiva. Além disso, é essencial que você deixe de lado qualquer ponto de vista que associe o sucesso profissional ao acaso e abandone a chamada “cultura do imediatismo“.
Afinal, embora existam, sim, pessoas que atingiram altos patamares porque foram contempladas com oportunidades raríssimas, elas são a exceção, e não a regra. O percurso mais seguro a ser trilhado para o desenvolvimento profissional envolve muito mais as suas ações do que quaisquer fatores externos. Inclusive, no tópico seguinte, vamos abordar esse ponto!
Como alcançar o desenvolvimento profissional?
Existe uma máxima que afirma que é a prática que leva à perfeição. Seguindo essa linha de raciocínio, seria possível afirmar que o domínio técnico é suficiente para atingir o ápice da carreira. No entanto, se a fórmula do sucesso fosse tão previsível e simples, por que alguns o alcançariam e outros não?
Sim, não há dúvidas de que o treino — quando realmente contínuo — é determinante para garantir a expertise; a experiência. O fato é que apenas isso não é o bastante.
O erro cometido por grande parte das pessoas é tentar se guiar exclusivamente visando ao propósito final. O foco é necessário — isso é indiscutível. Mas, na prática, a “paixão” pelo processo de desenvolvimento é decisiva quando estamos falando de resultados. Até porque, quando não existe apreço pela jornada, a superação dos obstáculos se torna muito mais difícil.
Diante disso, a seguir, vamos elencar algumas iniciativas essenciais para garantir um desenvolvimento profissional verdadeiramente bem-sucedido. Confira!
Não pare de estudar
Antes de tudo, devemos lembrá-lo de que o processo de desenvolvimento profissional envolve uma caminhada contínua em prol do próprio aperfeiçoamento. Ou seja, é fundamental ter em mente que, quanto mais bem qualificado você for, melhor será a sua posição perante o mercado.
Inclusive, uma rápida pesquisa acerca dos processos de recrutamento e seleção (R&S) conduzidos pelas empresas já basta para notar que as exigências vêm se tornando cada vez maiores. Na prática, isso vale para praticamente todas as áreas de atuação e para todos os cargos, incluindo as posições que não fazem parte da alta hierarquia.
Portanto, o mais indicado é continuar estudando e mantendo-se atualizado às tendências e aos novos processos mercadológicos, por mais desafiador que isso seja — especialmente para os profissionais que lidam com jornadas duplas ou triplas diariamente. A propósito, nessas circunstâncias, pode ser interessante contar com a flexibilidade do ensino a distância (EaD) a seu favor.
Além disso, caso você já tenha concluído uma graduação, lembre-se de que, diferentemente dos tempos passados, um diploma de Ensino Superior já não representa um grande diferencial. No Brasil, de acordo com um levantamento relativamente recente feito pela consultoria IDados, 40% dos jovens graduados não têm um emprego qualificado.
Sendo assim, avalie a possibilidade de investir continuamente em especializações para aperfeiçoar as suas competências e se tornar um profissional cada vez mais qualificado na sua área de atuação. Acredite: isso vai aumentar exponencialmente as suas oportunidades.
Trace metas palpáveis
Não há como falar em desenvolvimento profissional sem mencionar a importância da elaboração de um plano de carreira. Isso porque, na prática, só se torna viável traçar uma trajetória potencialmente bem-sucedida quando você sabe exatamente aonde quer chegar.
Nesse sentido, é imperativo traçar metas que sejam de curto, de médio e de longo prazo e começar imediatamente a pensar em como agir para atingi-las.
Mantenha o foco
A manutenção do foco está estritamente relacionada com o estabelecimento de metas do qual falamos acima. Afinal, pouco adianta desenhar um plano de carreira bem-feito se não houver determinação para buscar concretizá-lo.
É claro que imprevistos surgem e não é possível controlá-los, então, nem sempre é viável manter o foco 100% do tempo. Em situações assim, procure “driblar” o sentimento de culpa, pois isso só tende a aumentar a frustração.
Além disso, uma medida interessante para encarar com mais facilidade os desafios inerentes à jornada é adotar métodos de organização, já que eles serão valiosos aliados para “treinar” a sua disciplina. A elaboração de um cronograma, por exemplo, pode ser uma alternativa muito útil.
Amplie o networking
A expansão da sua rede de contatos é indispensável se você estiver buscando um verdadeiro desenvolvimento profissional e, inclusive, o alcance de uma boa posição no mercado de trabalho. A razão para tanto é que as conexões que fazemos ao longo dos anos — como as provenientes do ambiente acadêmico —, muitas vezes, podem dar aquele “empurrãozinho” que faltava para o preenchimento da vaga dos sonhos.
Ou seja, na prática, quanto mais bem relacionado você for profissionalmente, maiores serão as chances de ser bem-sucedido nesse âmbito.
Invista em autoconhecimento
Ainda que nem todos saibam, o autoconhecimento é o ponto de partida para a compreensão dos seus próprios limites — quando cabível — e para a elaboração de metas que sejam compatíveis com a realidade que você está vivendo.
Aposte em cursos livres
Os cursos livres são uma excelente alternativa para quem busca opções econômicas, práticas, rápidas e que realmente agreguem valor ao processo de desenvolvimento profissional.
Apenas é fundamental que, antes de efetuar a matrícula, você avalie cuidadosamente a reputação da instituição de ensino. Assim, dê preferência àquelas que são referência nos assuntos que dialogam com as suas expectativas.
Desenvolva competências valorizadas pelo mercado
Quando o assunto envolve desenvolvimento profissional, normalmente, logo vêm à mente as hard skills, que são as habilidades técnicas. Ou seja, as competências que estão ligadas à área específica de atuação de um profissional.
No entanto, cada vez mais, as chamadas soft skills — que são habilidades mais gerais e, comumente, de natureza interpessoal —, como espírito de liderança, capacidade de negociação e boa comunicação, têm sido valorizadas. É claro que as competências técnicas continuam sendo extremamente relevantes, mas a verdade é que, em regra, é possível aprendê-las em médio prazo.
Já as soft skills, embora até possam ser desenvolvidas, em muitos casos, estão bastante vinculadas ao perfil do colaborador. Além disso, sem elas, ir além de certo ponto da carreira será muito mais difícil, pois, quanto mais estratégica for a posição a ser ocupada, mais necessárias são as soft skills.
Como descrever o seu desenvolvimento profissional para a conquista de uma vaga?
Via de regra, existem dois momentos cruciais nos quais saber destacar o seu desenvolvimento profissional pode fazer toda a diferença para o preenchimento (ou não) de uma vaga em aberto: durante a elaboração do currículo e ao longo de uma entrevista com o recrutador. Comecemos pelo primeiro!
Ao montar o seu currículo — ou preenchê-lo digitalmente em uma plataforma online —, não há tanta abertura para discorrer sobre as suas competências, experiências e vivências e acerca dos fatores que o diferenciam dos outros participantes do processo seletivo. Então, nesse caso, o mais recomendável é:
- especificar o seu nicho de atuação — antes de descrever as suas experiências profissionais e destacar a sua formação, é interessante apresentar uma área de atuação bem estabelecida, mas de maneira sucinta, com poucas palavras. O intuito é comunicar brevemente com o que você trabalha (ou no que está buscando trabalhar);
- descrever a sua formação — também de modo objetivo, é importante descrever os seus cursos de graduação, pós-graduação etc., dando preferência à ordem do mais recentemente concluído/iniciado ao mais antigo, destacando a modalidade, a instituição de ensino e outras informações igualmente relevantes;
- resumir as suas qualificações profissionais — em poucas palavras, resuma as suas qualificações principais, com a descrição das áreas nas quais você atuou e da função que desempenhava em cada uma;
- descrever as suas experiências profissionais — a menos que você esteja tentando ingressar no mercado de trabalho pela primeira vez, estamos falando da seção mais importante do seu currículo, na qual serão dispostas as suas experiências mais relevantes para o cargo pleiteado e mais atuais. Novamente, o ideal é optar pela ordem da mais recente para a mais antiga, informando o nome da empresa, o período trabalhado, a última posição ocupada, as atribuições desempenhadas etc.
Além disso, claro, durante a elaboração do currículo, é importante ter atenção a outros aspectos, “economizando” na quantidade de dados pessoais informados, certificando-se de que a linguagem está correta etc.
Por outro lado, ao longo de uma entrevista, por se tratar de um diálogo, há um espaço maior para abordar o caminho que você vem trilhando até o momento e toda a trajetória que tem traçada em prol do seu desenvolvimento profissional.
No entanto, é necessário ter em mente que, nesse momento, o objetivo do recrutador é avaliar as suas competências e o seu perfil para entender o quão alinhado você está ao fit da vaga e da empresa.
Nessas situações, é comum que os candidatos se sintam sob grande pressão e, por vezes, em razão da tensão, não consigam transmitir confiança nas respostas, o que pode tornar toda a experiência bastante negativa.
O fato é que, em grande parte dos casos, isso é resultado da falta de preparo. Então, quanto mais domínio você tiver sobre os diferentes estágios da seletiva, mais tranquilo e confiante você ficará.
Inclusive, uma excelente alternativa para se antecipar às possíveis perguntas que serão feitas durante a entrevista — independentemente do método adotado pelo recrutador — é recorrer à técnica STAR. Vamos entendê-la em mais detalhes no próximo tópico!
Técnica STAR
O primeiro fato que você precisa manter em mente é que, independentemente das competências profissionais que o entrevistador questionar, há um trajeto certo a ser trilhado. Logo, ao ouvir a pergunta, concentre-se em pensar em um momento da sua trajetória profissional no qual você precisou lidar com alguma circunstância que comprovará a habilidade desejada.
Por outro lado, se você estiver participando de um processo seletivo em busca do primeiro emprego, é interessante direcionar o seu pensamento para vivências pessoais. Experiências acadêmicas e/ou de convívio familiar/social são bons exemplos.
Agora, abordando efetivamente a técnica STAR, é preciso entender que essa ferramenta é constituída por quatro passos que, conjuntamente, desenvolvem uma estrutura e respondem às perguntas acerca do seu desenvolvimento profissional do modo mais adequado. “STAR” é uma sigla que tem origem nas seguintes palavras:
- situação;
- tarefa;
- ação;
- resultado.
A seguir, vamos entender mais a fundo o que cada uma delas remete ao contexto profissional.
Situação
A situação é, em termos simples, a contextualização da sua vivência. Ou seja, daquele momento da sua vida que logo veio à mente quanto determinada competência foi questionada e do cenário à volta.
O ideal é relatar, principalmente, onde e quanto tal fato ocorreu. Nesse caso, também é interessante mencionar alguns detalhes que facilitem a compreensão da situação narrada por parte do entrevistador.
Tarefa
No momento seguinte, você deve compartilhar informações acerca das suas responsabilidades no momento da vivência da situação. Se você estiver falando de um projeto, por exemplo, é hora de destacar qual era o seu papel nos processos envolvidos.
Nesse estágio, ainda não existe nenhuma comprovação da competência, mas todas as considerações feitas até aqui são relevantes para que o recrutador entenda o que ocorreu na ocasião.
Ação
Dando continuidade, o próximo passo envolve o detalhamento do que você fez de acordo com as suas responsabilidades e/ou em conformidade com o seu papel naquela situação. Lembre-se de manter o enfoque em detalhes que comprovem a habilidade desejável durante a sua narrativa.
Na prática, é recomendável relatar um desafio que tenha surgido de forma inesperada e a maneira como você o enfrentou com sabedoria.
Resultado
Por último, concluindo o passo a passo da técnica STAR, é chegado o momento de abordar o resultado que foi alcançado — focando o caráter positivo. Ou seja, demonstre como a sua determinada competência inicialmente questionada foi decisiva e fez toda a diferença para a resolução bem-sucedida da situação.
Notou como, a partir da aplicação da técnica STAR, você narrou toda uma experiência profissional vivenciada, com início, meio e fim? Com a utilização dessa estrutura, então, foi viável detalhar todo o contexto envolvido, o desafio que precisava ser superado, a ação colocada em prática e, por fim, o resultado obtido.
Inclusive, o mais interessante é que você pode adaptá-la para abordar qualquer elemento que faça parte do seu desenvolvimento profissional, como a educação continuada, as metas traçadas, o investimento em qualificação, a prática do networking etc.
Afinal, mais importante do que demonstrar — e comprovar — o quanto você vem trabalhando para a sua evolução e o quão apto está a preencher a posição pleiteada ao recrutador somente é focar verdadeiramente no desenvolvimento.
Até porque, como mencionado ao longo do texto, no atual mercado que enfrentamos, com a alta competitividade, manter-se estagnado pode não só ser prejudicial para o sucesso da sua carreira, mas, eventualmente, levá-la ao fim.
Como vimos, o desenvolvimento profissional envolve um contínuo processo de ensino-aprendizagem a fim de se tornar um talento cada vez mais qualificado e apto a atuar no mercado de trabalho.
Afinal, a transformação digital vem notoriamente impactando os mais diversos setores e, cada vez mais, quem não buscar se atualizar e ser receptivo às inúmeras mudanças que acontecem em um ritmo veloz tende a perder espaço. A razão é simples: as empresas focam na formação de uma força de trabalho que seja capaz de manter a mentalidade tão aberta quanto preciso para a manutenção da sua vantagem competitiva e para o alcance dos melhores resultados.
A leitura do texto o ajudou a solucionar a dúvida “Como descrever meu desenvolvimento profissional?”. Então, aproveite para continuar a visita ao blog e leia também o nosso post sobre os principais tipos de estágio e como escolhê-los de acordo com o seu perfil!